Os Óhs do acaso[TUDO E NADA]

E tudo surgiu de um grande nada que fez "Kabum" e do nada, nada mesmo, surgiu tudo. Então a platéia gritou... Óh.. Mas o tudo ainda naun era nada e até vira quase algo era um nada cheio de nada, e certamente[ou errada] envolta [ou em linha reta] não tinha nada. Nada que fosse alguma coisa, nada que alguma coisa poderia dizer: O que é isso?
Por um acaso, ou descaso [não dez casos!]. Provavelmente [mas quem pode provar?] surgimos do NADA!
Eis que do silêncio, que era entoado em coro, dividido em duas vozes, a platéia grita mais alto que o primeiro "Óh", mais fervoroso, com caras e olhos como loucos, loucos de crer que do NADA surgiu tudo ou crentes que [são tachados de loucos por loucos] que o TUDO fez do nada sair eu e você, e no nada o TUDO entrou, para nos tirar do NADA e nos colocar diante do TUDO.
Ao contrario do extase, agora os gritos não soam no silêncio, silencio o meu que cala e emudece, e vejo que não só surgi do nada [ que o TUDO criou ] mas faço parte do nada,e se faço parte do nada, nada sou.
E eis que de dentro de mim se ouve um grito em silencio, um grito de desespero, mas não de dor. Grito que cala minha mente vazia inundada de nada, o grito que se ouve é algo parecido com: "PRECISO DE TI"

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